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Diversidade cultural brasileira
A diversidade cultural nada mais é do que os diferentes costumes de uma sociedade. De Oiapoque ao Chuí, são mais de 4.175.72 km de distância. Imagina agora o que cabe de diferenças culturais em nosso país? Desde diferenças climáticas, passando por diversas festas, manifestações culturais, comidas típicas, estilos musicais, danças, tradições, vocabulário, expressões, artes… Ufa, quanta coisa diferente! A diversidade cultural brasileira é enorme.
Mas por que é importante apresentar a diversidade cultural brasileira para as crianças?
A UNESCO apresentou uma Declaração Universal sobre a Diversidade Cultural, em 2001. Nessa declaração, alguns objetivos foram traçados. Por exemplo, por meio de políticas públicas e organizações sociais, as pessoas tivessem acesso ao diálogo intercultural, diversidade e inclusão. Assim, é possível construir uma comunidade com pessoas comprometidas com o apoio à diversidade através de gestos verdadeiros e diários.
A ideia é combater os estereótipos para melhorar o entendimento entre pessoas de diferentes culturas. Nada melhor do que começar esse assunto na infância pois as crianças chegam ao mundo livres de qualquer julgamento ou preconceito.
Literatura em Cordel: símbolo da cultura nordestina
No Brasil, temos diferentes hábitos, costumes e tradições culturais, e em cada um dos Estados estamos recheados de diferenças. No Nordeste, temos algumas festas típicas e manifestações religiosas. Como a lavagem da escadaria do Bonfim, além do Maracatu, da Marujada e da Capoeira. Na literatura, outro ponto muito forte são os cordéis.
Lá no século XVI, espanhóis e portugueses usavam folhas soltas para escrever suas histórias. Com a vinda dos portugueses para o Brasil, a tradição de escrever histórias em pequenos papéis atravessou o Oceano Atlântico e parou em Salvador, na Bahia. Embora a literatura de cordel já existisse na cultura greco-romana, o Brasil tem o gênero reconhecido como Patrimônio Cultural Brasileiro. Ainda hoje é ofício e meio de sobrevivência de muitas pessoas.
É possível encontrar esta expressão cultural no Brasil todo – graças à nossa diversidade – mas é uma tradição do povo nordestino, que escrevia, através do imaginário coletivo, a memória social e o ponto de vista sobre os acontecimentos vividos ou imaginados.
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