sábado, 9 de maio de 2020

AMOR-PRÓPRIO É A LUZ ACESA DE CASA

Fabrício Carpinejar

Não há como amar alguém antes de amar a si mesmo.
Quando você quer namorar de qualquer jeito nada acontece. A carência afasta os pretendentes.
Eles farejam o perfume apressado e adocicado de casos sem vontade e lutos mal resolvidos. O romantismo exagerado demonstra desespero e pouca aceitação pessoal.
Aquele que se diz disponível na verdade não está, vive ocupado com as pessoas erradas. Procura uma paixão da boca para fora, mas não dá tempo para se conhecer e se admirar. Foge da sua solidão e, assim, de conhecer as suas reais necessidades.
Gostar-se é o primeiro requisito para ser gostado, oferecendo o exemplo de como desejaria ser tratado.
Já quando você não espera nada porque está satisfeito consigo, surgem os mais inesperados convites. Sobram possibilidades de romance. A campainha de sua porta não para de apitar.
A diferença é que estará emanando confiança, exalando leveza, transpirando fé. Todos ficarão magnetizados pela sua independência.
Não depender do outro para ser feliz o fará irresistível.
A matemática emocional não tem erro. Quem é inteiro atrai relacionamentos inteiros. Quem é pela metade só chama envolvimentos pela metade.
Amar a si é deixar acesa a luz da casa, facilitando que seja encontrada.
Quando a luz de dentro está apagada, as visitas acham que há ninguém ali para ser amado.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigada pela visita

Postagem em destaque

  Isto é, se a pessoa for livre da fome, livre da ausência da escolaridade, livre da doença sem alternativa, então ela é livre para escolher...