Foi necessário um vírus para desacelerar o mundo, as nossas vidas, mudar a rotina de todos. Esse vírus está nos obrigando a encarar alguns medos, a olhar para nós mesmos e também nos deparar com nossa pequenez.
Percebemos que a vida não é um filme, um game, um ensaio, que não temos domínio total sobre ela. A vida ocorre no aqui e agora e o momento está frágil.
Foi necessário um vírus para olharmos também, de verdade, para os nossos idosos e saber que eles são muito mais do que apenas parte da família, eles são história viva e ainda tem muito a contar e ensinar.
É hora de poder olhar para dentro de cada um, para dentro de cada lar. Se conhecer melhor e conhecer quem está ao seu lado. Fortalecer os laços. Fortalecer nossa fé. Precisamos amar mais e julgar menos. Vamos apontar menos as falhas e mais os acertos, somos humanos, não somos máquinas.
Não existem diferenças entre nós. Como disse o Papa Francisco, dia 27 de março: ´´Estamos todos no mesmo barco, todos frágeis e desorientados, mas ao mesmo tempo importantes e necessários, todos chamados a remar juntos, todos carecidos de mútuo encorajamento ´´
Estamos em quarentena, então vamos aproveitar para crescermos emocionalmente, intelectualmente, espiritualmente e repletos de saudades socialmente. Aprendemos neste período muitas coisas, cada um na sua forma e vamos colocar em prática todos esses ensinamentos.
Sairemos pessoas melhores e uma sociedade melhor, mais amorosa, mais humana, humilde, contemplativa talvez, unida e lembrando do silêncio na praça com o Papa, que tocou muito mais forte que o barulho dos gritos.
Créditos: Colégio São José Caxias - SOE.
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